1) A Análise de Necessidade de Proteção (antigo anexo B da norma de 2005), agora corresponde a PARTE 2 e passou a se chamar ANÁLISE DE RISCO. Além dos fatores de ponderação existentes anteriormente, novos fatores de risco para a edificação que até então não eram analisados passaram a ser observados. É nesta parte da norma que agora são definidos o Nível de Proteção e quais Medidas Complementares deverão ser tomadas para garantir uma proteção eficiente para a edificação, pessoas e instalações.

2) Com relação aos métodos de proteção, não houve grandes alterações, e continuam a valer o Método dos ângulos (Franklin), o Modelo Eletrogeométrico e Método das Malhas. As maiores mudanças ocorreram no Método dos ângulos com o aumento significativo do alcance de pequenos captores, particularmente até 2 metros. O Método das Malhas teve seus meshs (reticulados) reduzidos da seguinte forma: Classe 1 = 5 x 5m, Classe 2 = 10×10m, Classe 3 = 15×15m e Classe 4 = 20×20m. Também o espaçamento das descidas e dos anéis horizontais foram alterados e agora são: Classe 1 = 10m, Classe 2 = 10m, Classe 3 = 15m e Classe 4 = 20m.

3) O gráfico de Comprimento mínimo de eletrodo enterrado versus Resistividade do solo, agora foi estendido também para nível 2 de proteção, já que antes só havia relação direta entre ambos no nível 1.

4) A tabela de condutores de captação, descidas e aterramento foi aprimorada com novos materiais (aço cobreado, alumínio cobreado) e algumas dimensões mínimas e tolerâncias foram estabelecidas.

5) Os Testes de Continuidade das estruturas de concreto armado foram normalizados em duas etapas com melhor detalhamento dos seus procedimentos.

6) O arranjo A (aterramento pontual) foi retirado da norma, permanecendo apenas o arranjo B (em anel) circundando a edificação e interligando todas as descidas. Este anel deve estar, no mínimo, 80% em contato com o solo.